-R-ryan?- chamei-o ainda dirigindo.
-Oi?
-Será que nós podemos passar numa farmácia?
-Agora? Claro que não. Depois de passarmos na casa de Linda.
-Mas... eu tô me sentindo mal, com dor de cabeça e... no resto do corpo.- menti.
-Tá, vamos rápido.
Ironicamente, havia uma farmácia na mesma rua de Linda. Estacionei o carro e Ryan já foi abrindo a porta do carro para sair.
-Você vai junto até a farmácia?- perguntei nervosa.
-Vou, ué.
E se ele visse que eu estava indo comprar pílula do dia seguinte? Eu tô ferrada. Entramos na farmácia juntos e ele ficou cheirando alguns desodorantes, por algum motivo estranho. Fui até o balcão e pedi o que eu desejava. Após pagar, peguei uma garrafa de água que havia na minha bolsa e tomei o remédio. Na bula dizia para tomar outro 12 horas depois. Saímos da farmácia e chegamos na casa dela.
-Como você conseguiu que ela concordasse em nos ver?- perguntei.
-Eu disse que estamos fazendo uma pesquisa- explicou Ryan, orgulhoso.
Ela finalmente abriu a porta.
-Não esqueça. Deixe que eu fale.- cochichou Ryan antes de entrar na casa da srta. Morrison.
Ela era loira, pequena, digamos que atraente e com um sorriso agradável.
-Olá, srta. Morrison - cumprimentou Ryan.- Sou Ryan Butler da Associação de Pesquisas S e S. Falei com a senhora ontem à tarde ao telefone. Esta é minha colega, Jade Martinson.
-Você são tão jovens- observou srta. Morrison.- Entrem.
-Estamos no colegial.- disse Ryan.- Fazemos pesquisas no nosso tempo livre.
Seguimos ela até uma salinha decorada com em tons suaves de bege e ferrugem.
Ryan sentou numa poltrona e tirou um lápis do bolso, muito profissional. Eu tentava imitar o que ele fazia e como se expressava, sentindo-me como uma perfeita idiota.
-Nossa firma está fazendo uma pesquisa sobre os negócios de restaurantes em Shadyside.- informou Ryan.- Estamos nos concentrando no relacionamento empregador-empregado. Muito bem, a senhora até recentemente trabalhava no restaurante Alberga III?
-Exato.- confirmou Linda.- Mas como vocês sabiam disso?
-Já entrevistamos seu ex-patrão, sr. Stanley Farberson.- declarou Ryan.- Pode me dizer que tipo de patrão ele é?
Notei que alguma coisa tinha mudado no rosto da srta. Morrison, como se uma sombra escurecesse seus traços bonitos.
-Ele é legal.- disse ela secamente.- Não é um mau patrão.
Ryan fingiu escrever alguma coisa na prancheta.
-O que a senhora quer dizer com isso?
A srta. Morrison ficou visivelmente perturbada.
-Apenas isso. Ele é legal. Trata todos bem.
-Compreendo.- Ryan anotou mais alguma coisa.- Agora, a senhora conhecia a esposa dele?
-O quê?- a srta. Morrison corou.
-A esposa dele. A senhora conhecia a esposa dele?
-Desculpe. Sim. Devem me desculpar. Estou um pouco nervosa hoje. Tive uma manhã péssima e nem chegamos na metade do dia.
-Bem, não vamos demorar.- esclareceu Ryan.- Então a senhora conhecia a esposa dele?
-Às vezes ela ia no restaurante.
-Ela e o sr. Farberson pareciam se dar bem?- perguntou Ryan.
Em vez de responder, ela olhou para Ryan desconfiada. Ah, não. Ele foi longe demais.
-O que isso tem a ver com o restaurante ou com o relacionamento empregador-empregado?
O telefone na mesa ao seu lado tocou. Ela o atendeu rapidamente.
-Alê? Oh, graças a Deus, é você, querido. Tive uma manhã horrível. Eu...- de repente se lembrou de Ryan e eu. Levantou-se e entregou o telefone para Ryan.- Vou falar na extensão. Por favor, desligue quando eu começar a falar. Não demoro.
-Claro.- concordou ele. Segurou o telefone esperando que ela começasse a falar na extensão.
(Ryan narrando)
-Você ainda está aí?- perguntou uma voz de homem, no outro lado da linha.
Fiquei imóvel.
Tinha certeza de ter reconhecido a voz.
Levei o telefone ao ouvido. Quando a srta. Morrison pegou o telefone, eu apertei rapidamente o botão receptor, mas não desliguei.
-O que você está fazendo?- perguntou Jade.
-Quieta.- encostei os dedos nos lábios.
-Oh, querido, estou arrasada.- disse srt.a Morrison arrasada.- Você tem de tirar isso daqui.
-Mas estou indo para o restaurante.- disse a voz.
Eu sabia que estava certo. Era o sr. Farberson no outro lado da linha! Apertei o fone contra o ouvido.
-Não posso mais ficar com isso em minha casa. Você tem de levar embora. Por favor, Stanley. Por favor. Venha tirar isso daqui. Por favor!
-Está bem. - rosnou Farberson.- Estarei aí em cinco minutos.
Cinco minutos?
Desliguei o telefone silenciosamente.
-Jade, temos de dar o fora daqui!
-O quê? Como podemos...
A sta. Morrison voltou, corada e calma.
-Desculpem a interrupção.- Sentou-se na poltrona.- Onde estávamos?
Eu e Jade levantamo-nos de repente.
-Sinto muito, mas precisamos ir.- desculpei-me.
-Mas e sua pesquisa?
-Bem... houve um engano.- eu disse.- Devíamos estar em outro lugar agora. Eu me enganei com o nosso roteiro.- olhei para a prancheta, como para confirmar o erro.- Teremos de voltar depois.
-Por que não acabamos rapidamente?- perguntou srta. Morrison.- Tenho certeza de que posso fazer em cinco minutos mais ou menos e assim evitaremos que tenham de voltar.
-Não, infelizmente.- insisti, olhando para a janela, em pânico.- Vamos, Jade. Precisamos correr. Lamentamos muito, srta. Morrison. Muito obrigado por ser tão compreensiva.
Ignorando o olhar confuso de srta. Morrison, fui até a porta e Jade logo me seguiu.
-Ei, qual é a pressa?- Jade me perguntou, quando corri e entrei rapidamente no carro.
-Farberson estará aquidentro de cinco minutos.
Jade praticamente mergulhou no carro e deu marcha a ré.
-Dê uma volta no quarteirão.- mandei.
-O quê?
-Estacione no meio do quarteirão. Precisamos ver o que Farberson vai fazer, saber o que está acontecendo.
Fui contando para Jade o que ouvi no telefone. Sobre srta. Morrison chamar Farberson de "querido" e que eu realmente acho que há alguma coisa entre os dois.
Jade deu a volta no quarteirão e estacionou no outro lado da rua, a certa distância da casa da srta. Marrison.
Alguns segundos depois, o velho carro de Farberson parou na pequena entrada da casa da srta. Morrison.
-Abaixe. Abaixe!- murmurei.- Ele pode nos ver.
Olhando por cima do painel, vimos Farberson ir diretamente para a casa, sem olhar para a direita ou para a esquerda. A srta. Morrison o recebeu na porta, com um beijo longo e apaixonado. Então ela o puxou para dentro e fechou a porta.
-Nossa.- eu disse.
-Duas vezes nossa.- reforçou Jade.- Você acha que Farberson matou a mulher por causa da srta. Morrison?
-Eu não sei.- continuei olhando para a porta.- Acabo de pensar numa coisa. As passagens aéreas para a Argentina.
-O que tem, Ryan?
-Talvez a outra reserva seja para a srta. Faberson.
-Está dizendo que ele pretende sair do país com ela? Sim. é perfeito! Ele matou a mulher e vai fugir com a srta. Morrison. Agora temo definitivamente algo para a polícia.
-Não, não temos.- neguei.- Tudo o que temos é uma porção de suposições. Talvez Farberson esteja tendo um caso com a srta. Morrison. Não provamos nada, Jade.
Nesse momento, a porta se abriu e Farberson apareceu. O ouvimos se despedir de srta. Marrison, sair e fechar a porta.
-O que ele está carregando?- perguntou Jade.
Farberson levava um pequeno embrulho. Parecia um saco de papel amarrado com um barbante.
Ele levantou a tampa de um pequena lata de lixo ao lado da casa da srta. Morrison e fez menção de jogar o embrulho. Então, de repente, mudou de ideia. Fechou a lata de lixo e levou o embrulho para o carro.
-Isso é muito estranho.- desconfiou Jade.
-O que você acha que pode ser?- vimos o carro de Farberson sair de frente da casa.
-Vá atrás dele, Jade.- ordenei.- Vamos ver para onde ele vai com o embrulho.
Jade ligou o motor do BMW e seguiu o carro de Farberson, mantendo mais meio quarteirão de distância.
-Eu sei o que é.- disse ela, de repente, virando a esquina.
-O quê?
-Eu sei o que tem no embrulho, Ryan. Simplesmente tenho certeza do que é.
-Muito bem. Vamos com isso. Não faça suspense.
-É a máscara.- declarou Jade, olhando para frente, para o carro de Farberson.- É a máscara e a camisa suja de sangue que usava na noite em que matou a mulher.
Continua...
Resposta aos comentários:
Kathy - @BelieberSwagBR1: SIM!! Mas ela tomou o remédio, já... E não, ela não vai ficar grávida! Pelo menos não agora. Hmmm psoakposkkaoks Ahh, brigada amor!
@aboutbelieber: e aí, gostou de como eu a imagino?! Bahh, seria muito constrangedor se o policial chegasse NAQUELA hora. Pois é, o Ryan é meio burrinho às vezes PSOAKPOKSOPA não é que nem você, que liga os fato u_u KKKK' Nãão, ela não vai ficar grávida por enquanto... Sério, você me surpreende a cada dia, só descobre tudo sobre a história!! Beijos!!
FanFictions - Justin Bieber .: PSOAKSPOKAOKSO' Bieber é safadinha, minha filha KKKK' Awnnn, brigada amooor! Tu escreve bem simmm! São muito boas as tuas fics! Beijão!
Anônimo: KKK' brigada!
Anônimo: PSOKAPOKPSOKAOK pois é né! Brigadaa!
Imagine Belieber - Runaway Love: KKKK' brigada!! Nem sou criativa u_u
Hahahah que suspense está ah ib, será que els vão conseguir provar que o bieber é inoscente no próximo capítulo? humm estou curiosa, ah sim ameei o jeito que tu imagina a jade, mt linda! Ah se eu te supreendo imagina tu, rsrs quand penso q estou sabendo do q vai acontecer tu muda todo o rumo da ib isso me deixa mais ansiosa para o próximo capítulo ;) sabia q tinha mais alguém sabendo disso rsrsrsrs como tu disse ryan é inteligente só as vezes, burro nem viu oq ela comprou na farmárcia só espere q não vire rotina ela ir visitar o bieber e sempre rolar algo rsrsrsrsrsrsrs! Puts se o policil chegasse eu ia morrer de rir, apenas... Agora vou dormir né já são 8:35 e eu não dormi ainda, beijos e contina tá perfeita, ok xx
ResponderExcluirNossa,isso me dá medo,kkkkkkkkkkkkkkkkk mais num paro de ler u.u
ResponderExcluir- Continueeee gatinha :*
Ahhh, continua flor! Tá muito boa, me cago de medo lendo u_u kkkkkkk adoro sua IBs, não fica mt tempo sem postar se nao eu choro :'( brinkssss bjs
ResponderExcluiromg , como sempre eu to curiosa
ResponderExcluircontinua logo ><
Adoro o jeito que escreve, você pensa em cada detalhe, me surpreendo mais a cada capítulo com essa imagine o.o Haha, perfeita como sempre!
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