quinta-feira, 24 de maio de 2012

The Haunted House: Capítulo 6

    -Entrem!- ordenou Justin. -Estaremos seguros lá dentro.
    Nós quatro  descemos do carro e corremos para a casa. Mas antes que pudéssemos chegar na porta, o carro veio na nossa direção, espalhando o cascalho para todo o lado, os faróis brilhando como os olhos de um animal feroz.
    Mas, em vez de parar, o carro continuou até o fim da entrada de veículos e acelerou, voltando para a Rua Pine,seguindo para a cidade.
    -Ele se foi.- constatou Chaz com voz trêmula.
    -Vamos entrar.- disse Justin.- Estamos a salvo agora.
    Segui os três e entramos na casa. Eu queria que meus pais estivessem em casa. Mais do que isso, queria que minhas mãos parassem de tremer.
    Justin já estava no telefone, ligando para a emergência da polícia.
    -Alô - disse ele- mandem uma ambulância para a Oeir Street, 884. Uma mulher foi esfaqueada. Meu nome? Digamos que sou o Fantasma da Oeir Street.- e desligou.
    -Justin.- exclamei consternada.- Por que você disse isso?
    -Não posso dar meu nome.- alegou ele.- Já estou muito encrencado. Eles vão querer saber o que estávamos fazendo na casa. O que eu iria dizer?
    -Mas e o homem?- protestei.- Não devemos denunciá-lo?
    -Não vimos o rosto dele- observou Justin.- Não podemos identifica-lo, mas ele sabe onde moramos. Nossa esperança é que a polícia o descubra.
    Eu estava insatisfeita por não fazer mais alguma coisa, mas provavelmente Justin tinha razão. Os acontecimentos daquela noite me deixaram exausta e bocejei. Justin estava sentado no sofá, ao meu lado, acariciando delicadamente meu cabelo. Surpresa. Senti lágrimas nos meus olhos.
    -Esta foi a pior noite de toda a minha vida.- assegurei.- Espero acordar logo e descobrir que foi tudo um pesadelo.
    -Foi real, sem duvida.- disse Justin.- Mas agora acabou.
    Isso me acalmou. Mas não podia deixar de me perguntar se ele estava certo.
    Estaria mesmo tudo acabado?

    Mais tarde, naquela noite, acordei de um sono profundo, ouvindo o barulho de pneus cantando. Meu coração disparou por um momento. Eu devia estar sonhando com o que aconteceu esta noite, pensei.
    Imaginei se Justin, Ryan e Chaz também teriam pesadelos. Eu e Justin levamos Ryan e Chaz para casa um pouco antes da meia-noite.
    Quando voltamos, nossos pais ainda não tinham chegado.
    Cai na cama e adormeci imediatamente.
    Mas agora... o barulho outra vez.
    Um carro no cascalho da entrada, na frente da casa.
    Uma porta de carro bateu e então alguém caminhou para a casa.
    Oh, não, não, pedi silenciosamente. Não permita que seja o homem da máscara... por favor...
    A campainha tocou. Um momento depois, alguém começou a bater com força na porta.
    Eu, assustada demais para me mover, ouvi a voz sonolenta do meu pai, "Um minuto!". Depois, seus passos descendo a escada. "Um minuto!"
    -Papai, não! Não atenda a porta!- saltei da cama e corri pelo corredor, porém tarde demais. Meu pai já havia tirado a corrente de segurança e estava abrindo a porta.
    Desesperada, olhei em volta à procura de alguma coisa que servisse de arma. Só encontrei um vaso verde grande no aparador, no topo da escada. Com as mãos trêmulas, o agarrei e comecei a descer a escada silenciosamente.
    Eu esperava ver o homem da máscara ma porta. Mas vi dois homens vestidos de terno. Um era alto e magro, o outro, baixo e gorducho. Pareciam uma dupla de comédia.
    -Sr. Albert Martinson?- perguntou o homem alto.
    -Sim, sou eu.- meu pai respondeu.
    -Sou o detetive Frazier do Departamento de Polícia de Shadyside - o homem se apresentou.- Este é meu parceiro, detetive Monroe. Lamentamos perturbá-lo a esta hora, mas é muito importante. Quatro adolescentes moram aqui, três rapazes e uma moça?
    -Apenas dois- corrigiu meu pai.- Um rapaz e uma moça. Do que se trata?
    -Podemos falar com eles, por favor?- disse o policial alto.
    -Por acaso sabe que horas são?- perguntou meu pai.- Eles estão dormindo. Por que não...
    -Só queremos fazer algumas perguntas - esclareceu Frazier.- Por favor, senhor. Não queremos ter de insistir.
    -Tudo bem, tudo bem.- ele resmungou.
    Eu vi meu pai recuar e os policiais entraram. O alívio que senti quando vi que eram policiais e não o homem mascarado foi substituído por medo. Não sabia exatamente o que estava acontecendo, mas tinha a impressão de que era encrenca.
    Pus o vaso de volta no aparador e desci a escada.
    -Papai?- chamei.
    Ele passou o braços protetoramente pelos meus ombros.
    -Estes senhores são detetives - disse ele.- Querem fazer algumas perguntas para você e para Justin.
    A essa altura, Pattie já havia acordado e desceu também. Vestia um robe prateado. Com o cabelo castanho e espesso emoldurando o rosto, parecia uma estrela do cinema, pensei.
    -Albert, o que está acontecendo?- perguntou.
    -Estes detetives querem falar com Jade e com Justin.
    -Às duas horas da manhã?- protestou Pattie.
    -Eles dizem que é importante.- meu pai respondeu.
    -Venham para a cozinha.- convidou a mãe de Justin.- Vou fazer café.
    Meu pai foi até o quarto de Justin e o chamou.
    -Tem alguém aqui que quer ver você.- disse ele.
    Logo depois Justin desceu os degraus e entrou na cozinha, esfregando os olhos para espantar o sono. Vestira às pressas uma calça jeans e uma camiseta azul. Quando viu os policias, seus olhos se encheram de medo. Mas, em seguida, vi o medo ser substituído por uma expressão de desafio - e de arrogância.
    Enquanto o detetive Frazier tomava café e fazia anotações, seu parceiro perguntou à nós nossos nomes e idades e qual o colégio que frequentávamos. Então ele ficou muito sério.
    -Onde você estavam na noite passada, entre nove e mia e onze horas horas?- perguntou ele.
    Eu abri a boca para responder, mas Justin falou antes que eu pudesse começar.
    -Estávamos aqui - disse ele.- Fizemos um churrasco e depois assistimos à televisão.
    Olhei para ele interrogativamente, mas Justin não olhou pra mim. E então compreendi porque ele estava mentindo. Se meu pai soubesse o que tínhamos feito, Justin estaria encrencado de verdade. De algum modo, eu tinha a impressão de que ele já estava encrencado demais.
    O detetive se dirigiu a mim.
    -É verdade, senhorita?- perguntou ele.- Estavam aqui?
    Engoli em seco.
    -Sim.- sussurrei.
    -Como disse?- perguntou o detetive Monroe. Fale mais alto.
    -Sim. -repeti.
    -Alguém mais estava com vocês?- perguntou Frazier.
    -Não.- disse Justin.
    -Sim.- eu disse junto com ele.
    -Muito bem?- perguntou o detetive.- O que vai ser? Sim ou não?
    -Não.- murmurei.- Só nós dois.
    Os policiais ficaram calados por um longo tempo. Então trocaram um olhar. Finalmente, o detetive Frazier pigarreou.
    -Algum de vocês conhece o sr. ou a sra. Farberson da Oeir Street, 884?
    -Não.- disse Justin. Eu olhei para ele desesperada. Comecei a sentir náuseas. As mentiras cresciam. O detetive queria chegar a alguma coisa, mas o quê?
    -Algum de você já falou com o sr. ou com a sra. Ferberson no telefone?
    -Não.- respondeu Justin.
    -Ou os visitou em sua casa, na Oeir Street, 884?
    -Não!- explodiu Justin.- Já dissemos que não conhecemos nenhum Freberson. Quantas vezes precisamos dizer isso?
    Olhei para Justin. Ele parecia zangado, mas havia alguma coisa errada no seu rosto. De repente compreendi que ele estava assustado, tanto quanto eu.
    Meu pai se levantou.
    -Policiais, você ouviram os dois.- ele disse muito zangado.- Meus filhos não são mentirosos. Agora vamos direto ao assunto.
    Mais uma vez os policiais se entreolharam.
    -Temos uma testemunha que contradiz isso - disse Monroe.- Você têm certeza de não querem mudar sua história?
    -Dissemos a verdade.- responde Justin. Olhava para a frente e vi um músculo de contrair em seu rosto. Meu pai estava de pé ao lado da pia, com os punhos fechados, e Pattie sentada, amassando um guardanapo de papel entre os dedos.
    Quem é a testemunha?. Podia ser Ryan ou Chaz. Mas, nesse caso, eles também estariam encrencados. Talvez os vizinho tivessem visto alguma coisa. Mas não vimos nenhum vizinho. Não fizemos nada de errado, procurei me lembrar. De qualquer jeito, somos inocentes.
    O detetive Frazier suspirou e disse:
    -Nossa testemunha é o sr. Stanley  Freberson. Segundo ele, vocês dois e outros dois adolescentes invadiram sua casa para roubar. Então, quando sua mulher chegou em casa inesperadamente, vocês a mataram.
    Eu, chocada, deixei escapar uma exclamação.
    -O quê?!
    -Isso é loucura!- disse Justin.- Para começar, não estávamos nem nem perto da Oeir Street. Depois, não temos motivos para roubar qualquer coisa ou matar alguém.
    -Ele afirma que viu vocês - disse o detetive Frazier.- Ele nos deu o número da placa do carro, do seu carro.
    -Mas e o ladrão...- perguntei.
    -Jade, fica quieta.- interrompeu Justin.
    -Espere um pouco, detetive Frazier!- meu pai gritou.- Meus filhos estão sendo acusados de um crime?
    -Acusados?- disse Frazier.- Ainda não. Mas temos...
    -Espere.- meu pai disse.- Jade, você fez as coisas de que está sendo acusada?
    -Claro que não, papai.- disse.- O que realmente aconteceu foi...
    Meu pai me interrompeu balançando a cabeça. Então ele se virou para Justin.
    -Justin, você fez essas coisas?
    -Não.- disse Justin carrancudo.- Não sei nada disso.
    Olhei preocupada para Justin. Meu pai chegou mais perto do detetive de Frazier.
    -Eu não sei o que aconteceu esta noite - disse ele -, mas conheço meus filhos. Não fariam essas coisas e não mentiriam pra mim. Sei que está fazendo o seu trabalho, mas eles não vão mais dizer nenhuma palavra sem um advogado.
    O detetive Frazier assentiu com a cabeça, com se não estivesse surpreso.
    -Terei de levá-los à delegacia.- disse ele.
    -Para quê?!- meu pai explodiu.- Por que algum maluco pensa que os viu em algum lugar? Vocês não têm nenhuma prova...
    -Temos o bastante para levá-los a interrogatório.- disse Frazier.- Examinamos seu carro. No pára-choque dianteiro e nos pneus, encontramos a argila cinzenta só encontrada na Oeir Street, onde moram os Ferberson. Ainda está úmida. Seu carro esteve lá recentemente- o detetive fez uma pausa.- Não tornem isto mais difícil do que já é.- disse ele.- Venham à delegacia voluntariamente. Se não fizerem isso, terei de voltar com uma ordem de prisão.- ele disse olhando para mim e para Justin.
    Continua...

HI, GIRLS. FOI MAL, MAS NÃO VOU PODER RESPONDER OS COMMENTS, PORQUE JÁ É BEM TARDE E AMANHÃ VOU TER QUE ACORDAR CEDINHO PRA IR PRO COLÉGIO. DESCULPEM! MAS EU LI TODOS E AMEI! OBRIGADA PELOS ELOGIOS E FICO FELIZ QUE ESTEJAM GOSTANDO DA HISTÓRIA.
AHH, E NO PRÓXIMO CAPÍTULO, VÃO TER MUITOS ACONTECIMENTOS INESPERADOS, E VAI ACONTECER O QUE VOCÊS MAIS QUEREMMM! (PENSEM HIHI, QUE FÁCIL)

5 comentários:

  1. Nossa veeeeei O.o Muito bom,quero mais ~ lala~ !

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  2. eitaaa suspense véi o.o continuaaaaa to curiosa , to amando beijos

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  3. o que vai acontecer no proximo em ??? Beijo??? tomara \o/ kkkk ta perfeito flor continua!!!

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  4. háaaaaaaaaaaaaaaa parte HOT véi amoo demais

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  5. Perfect *--*
    Nunca vi uma escritora assim

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