The Haunted House: Capítulo 3

    Tentei ignorar os comentários bestas deles e entrei na cozinha. Peguei um copo de leite com achocolatado e sentei na sala junto à eles, ao lado do lourinho.
    -Então a luz já voltou?- perguntei.
    -Já.- Justin respondeu concentrado no jogo.-Jade... vai lá trocar de roupa.
    -Quê?-perguntei indignada.
    -Trocar de roupa. Não é muito legal você ficar de pijama na frente dos meus amigos.
    -Af, Justin. Vai te catar.-eu disse.
    -É Justin, vai te catar. A gente não se importa que ela use esse pijama.-o lourinho disse olhando para minhas pernas.
    -É sério. Vai se trocar.- Justin disse me olhando sério.
    -Você não manda em mim.
    -Mando sim. Sou seu irmão mais velho.
    -Você não é meu irmão.- eu disse e me levantei.
    -Jade.-Justin me chamou.
    Não me virei para ele, apenas mostrei o dedo do meio para ele de costas mesmo. Fui para meu quarto e me tranquei lá. Eles estavam tentando ser minha família. E eu não vou aceitar isso. Um tempo depois, alguém bate na porta do meu quarto e logo abre.
    -Viu, aprendi a bater na porta.-Justin disse.
    -O que você quer?
    -Foi mal. Não quero parecer autoritário. Me desculpa?
    -Só se você me der o telefone do seu amigo louro.
    -Do Ryan? Você não vai querer sair com ele, acredite. Ele é meio...galinha.
    -Me dá logo o telefone dele.-insisti.
    -Não vou te dar. não adianta insistir.-ele respondeu.-Não quero que você saia com meus amigos.
    -Ah, então só você pode sair com minhas amigas? Não sei se você se lembra, mas você tinha me pedido o telefone da Deena.
    -Você não me deu o telefone dela. E outra: Você é minha irmãzinha, eu tenho que proteger você.-ele disse com verdade em seus olhos.
    -Você não é meu irmão.-disse com a voz fraca.
    -Olha...-ele disse se sentando ao meu lado em minha cama.-Eu sei que é difícil para você. Eu sei o que você está passando, porque eu também estou passando por isso. Você acha que ver outro cara no lugar do meu pai é legal? Não, não é. Mas eu não te trato mal por causa disso. Estou tentando fazer o máximo que posso para ver minha mãe feliz. Não gosto de ver minha mãe com outro homem, mas se ela está feliz, eu estou feliz.
    -Pelo menos você ainda tem seu pai. Você ainda pode abraçá-lo e dizer o quanto o ama. Eu não. Meu pai não optou por se separar de minha mãe, o destino o obrigou a fazer isso.-eu disse segurando minhas lágrimas.
    -Co-como assim?-ele perguntou com receio.
    -Minha mãe faleceu quando eu tinha sete anos.-eu disse já chorando.
    Ele não disse nada. Apenas me abraçou e enconstou minha cabeça em seu peito. Isso foi bom, eu não queria falar sobre isso.
   -Sinto muito por isso.-ele cochichou.
   O abracei mais forte. Me sentia segura com ele, não sei por quê. Nos separamos e nos olhamos.
    -Brigada por me ouvir... maninho.-eu disse. Ele sorriu.
    -De nada.-ele me deu um beijo na bochecha e saiu do meu quarto.
    Nós fomos almoçar, inclusive os amigos de Justin. Já estava me sentindo melhor. Justin estava tomando cuidado com o jeito que falava comigo, acho que ele se comoveu com minha história.
    À tarde eu não tinha nada para fazer. Quando eu era mais nova, adorava pregar peças nos outros. Então peguei meu celular, coloquei no "desconhecido" e decidi ligar para algumas pessoas e assustá-las. Disquei um número aleatório e uma menina atendeu. Falei umas bobagens e ela acreditou! Ficou morrendo de medo. Liguei para mais algumas pessoas, passei a tarde toda fazendo isso. À noite a porta do meu quarto de abre, e eram os meninos.
   -O que está fazendo?-perguntou Justin.
   -Nada...
   -Responde.-ele disse.
   -É sério, não é nada.
   -Eu ouvi através da porta. Você está mandando trotes.
   -VOCÊ ESTAVA OUVINDO?-perguntei indignada.
   -Isso não vem ao caso... Eu quero entrar na brincadeira.-ele disse.
   -Mas não vai.
   -Vou sim, senão vou contar para nossos pais. E Ryan e Chaz estão de prova.
   -Você deve ser horrível nisso.
   -Sou um prankster. Duvida?
   -Duvido.
   -Me dá isso aqui.-ele disse pegando o celular de minhas mãos.

   (Justin narrando)

   Disquei qualquer número e um menino atendeu. Fingi ser o demo. Haha. Depois foi a vez de Ryan e depois Chaz. Jade ligou para outra pessoa e depois foi minha vez de novo. Peguei a lista telefonica e disse:
    -Vou provar que esse bairro é mau-assombrado.
    -O que você vai fazer?-Jade perguntou com medo.
    -Vou ligar para algum número desse bairro.-eu disse.
    Fui passando meu dedo sobre as palavras até encontrar uma rua de nosso bairro. Liguei para o primeiro número da lista. Digitei o número e liguei o viva-voz. O telefone tocava e ninguém atendia. Contei quinze toques até que eu disse:
    -Não deve ter ninguém em casa. Tenho de procurar outro...
    No décimo sexto toque, ouvimos um estalo seguido imediatamente por uma exclamação abafada. Então a voz mais arrepiante e mais estridente que eu já tinha ouvido gritou:
    -Por favor! Por favor, venham depressa! Ele vai me matar!
    Continua...

    Ah, e essa útima parte eu me inspirei em um livro que eu li há um tempo atrás e que adorei! Claro que não é igual, só me inspirei.

Resposta aos comentários:

#IMAGINEBIEBER : FIRST! EVERYBODY DANCE NOW! hsuahsuauhsuh' Brigada, flor!
FanFictions- Brenda : Brigada, linda! *-* Beijos!
Gabi♥Bieber : Deuu, postei! Nossa, muito obrigada, querida!
Karla Alves : Hehe, deu amor! Brigada, linda!
Tayná : Deu, meu amor! haha, brigada
Ludymilla: Postei. Gostou, minha linda? Também te adulu! (L) kkk' Beijos.
@fansjustinbraz1: OMG, muito obrigada mesmoooooo! Você é muito fofa! Que lindaa! Brigaaaa *-*
#imaginebelieber: Aham, no próximo capítulo vai ficar mais assustadora! Deu para ver pelo fim, né! E Brigada!
Imagine Belieber * : Brigada, meu amoooor!